segunda-feira, 24 de junho de 2013

Evil.

Uma coisa que eu nunca quis acreditar que realmente existisse é a maldade no coração das pessoas.
Tô sendo muito radical, maldade pura é o que eu quis dizer.
Seria muita hipocrisia minha não admitir que trago comigo também um pouco de maldade, malícia na vida; só que a maldade que me refiro é aquela que machuca. Incrível tentar entender a mente de um assassino, impossível aceitar a frieza de uma pessoa que agride um idoso em cadeira de rodas, inexplicável a naturalidade que eles encaram as coisas que fazem.

Pena de morte é uma questão que me divide, que penso e nunca chego a uma conclusão definitiva. Acho sim que muitos inocentes teriam o fim de suas vidas antecipado, mas, a satisfação de imaginar uma pessoa que estupra criancinhas sentindo o peso, e a gravidade do que ele fez me devolve o sono.

Prisão perpétua é uma realidade impraticável no Brasil. Acreditar que teríamos presídios com segurança máxima, e essas pessoas realmente estariam excluídas do mundo aqui fora enquanto estivessem lá é historinha pra boi dormir... Nesse país que estamos cansados de ver bandidos tendo modormia na cadeia, que enquanto presos tem todos os privilégios - principalmente a segurança - que por muitas vezes não conseguiriam aqui fora. E além de tudo, continuam comandando o tráfico, ou que quer que seja sua atividade ilegal. É uma espécie de escritório com policiais trabalhando como seguranças particulares.

Muita vergonha e indignação com o coração - ou a ausência dele - dessas pessoas ruins.

domingo, 23 de junho de 2013

Life as I know.

Parada. Estacionada. 
Acordar e dormir com a sensação que esse dia, como essa semana, é uma mera repetição do dia, e semana que já passou. Incapacidade. Fragilidade.
Querer falar, e ter a certeza que ninguém consegue compreender. 

Loneliness. Em inglês pela falta da tradução ao pé da letra. 
Uma multidão, pessoas que se importam, enquanto você só consegue ver os carros passando, e a única diferença é a trilha sonora tocando na sua cabeça.

Escolha de músicas. Umas playlist inteira imaginada, que o "PLAY" é apertado automaticamente no momento em que o coração vai transbordar. Tão cheio, tão cheio...

Parada. Estacionada. Incapacidade. Fragilidade. Loneliness. Escolha de músicas.

E uma vida inteira desse ciclo pela frente.
Vontade de mergulhar em água gelada, daquelas que tiram o fôlego, e te jogam no mundo real de novo.